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Little Blog por Paulinha Alves

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Maquiagem monocromática: aposte no living coral!

5 de fevereiro de 2019      Deixe um comentário

Assim como faz todos os anos, a Pantone divulgou em dezembro a cor-inspiração de 2019. E, para nossa felicidade, o tom escolhido foi o living coral, uma cor linda, superpresente na moda, na beleza e no design, e que segundo a própria empresa é vibrante e suave ao mesmo tempo.

Para quem quiser entender como funciona essa escolha de cor da Pantone e quais foram os tons dos últimos anos, escrevi um texto em 2016 para o Jonny Tattoo Studio contando um pouquinho sobre tudo isso.

Aproveitando então a beleza dessa cor que promete dominar o ano de 2019, a Natalia Nogueira, uma professora e maquiadora incrível, que já trabalhou em lugares como a Casa de Criadores, topou fazer uma maquiagem monocromática para o blog, apostando no living coral.

O passo a passo tá todinho aqui embaixo, mostrando cada uma das etapas da maquiagem e os produtos que foram usados em cada uma delas. A Natalia definitivamente arrasou (eu que não costumo usar sombra, amei o resultado e vou tentar usar mais o produto no meu dia a dia!) e se tudo der certo, essa é só a primeira parceria de muitas que a gente vai fazer aqui para o blog.

Reproduzam em casa, apostem no living coral e se joguem sem medo nesse mundo da beleza!

Maquiagem monocromática: aposte no living coral!

Preparação da pele

Uma das coisas que eu mais amei na maquiagem da Nat foi o fato dela se importar tanto em cuidar da minha pele primeiro para só depois pensar na maquiagem. Por isso, antes de qualquer coisa, ela limpou e hidratou muito bem meu rosto. O tipo de preocupação que faz com que a face “receba” melhor a make, fixe por mais tempo os produtos e, a longo prazo, traga benefícios para a pele.

Os produtos usados na preparação da pele foram:

1. Água Micelar Solução de Limpeza 6 em 1 da Nivea

2. Creme facial Nivea Nutritivo

3. Beyoung Booster

4. Hidratante facial Neutrogena Hydro Boost

5. Spray Hidratante Mineralize Charged Water da MAC

Maquiagem monocromática: aposte no living coral!
Maquiagem monocromática: aposte no living coral!

Pele

Antes de começar a maquiagem, a Nat fez alguns testes na minha pele com diferentes tipos de bases, já que sou muito branca e mesmo os tons mais claros de algumas marcas ficavam escuros no meu rosto. Além da base, ela usou um corretivo em creme para corrigir as olheiras e pontos vermelhos da minha pele, e finalizou com um pó porque o dia estava muito quente e eu não parava de suar.

Os produtos usados na pele foram:

6. Base líquida Studio Face and Body Foundation da MAC

7. Corretivo Camuflagem Creme da Makiê

8. Pó Translúcido High Definition Power da MAKE UP FOR EVER

Maquiagem monocromática: aposte no living coral!

Maquiagem monocromática: aposte no living coral!

Olhos

Para alcançar o tom de living coral que queríamos, a Nat usou duas sombras diferentes, esfumando-as nas pálpebras.

Os produtos usados no olho foram:

9. Sombra Monkey Business Super Shock da Colourpop

10. Sombra Shop Super Shock da Colourpop

Maquiagem monocromática: aposte no living coral!
Maquiagem monocromática: aposte no living coral!

Finalização

Já se encaminhando para as finalizações da maquiagem, a Nat preencheu as minhas sobrancelhas, e passou curvex e uma máscara bem caprichada nos meus cílios. Além disso, ela corou as maçãs do meu rosto com um “batom tinta” (bem parecido com aquele famoso da Benetint) e, por cima, passou mais uma camadinha de base para o blush ficar mais natural, como se estivesse por dentro da pele. Atenção: lembre-se de colocar apenas uma gotinha desse batom tinta em cada maçã do rosto e espalhar bem com um pincel, já que o produto é bem pigmentado e até mancha um pouco da mão!

Em seguida, a Nat borrifou no meu rosto algumas poucas gotas do spray hidratante da MAC que já havíamos usado na preparação da maquiagem (dando assim um efeito fresh e mais natural) e passou o iluminador da Colourpop, finalizando a pele.

Nos lábios, de maneira bem suave e esfumada, ela misturou diversos tons de batons rosa, deixando um pequeno acúmulo na curvinha frontal da boca, logo abaixo do arco do cupido. Infelizmente esses batons da Nat ficam guardadinhos em um estojo sem a marca, mas bati uma foto para vocês terem uma ideia aproximada dos tons usados. Por último, a boca foi finalizada com um gloss e um hidratante labial.

Os produtos usados na finalização foram:

11. Stay Put Brown Color da Milani Cosmetics na cor 03 Medium Brown

12. Máscara para cílios Ultra Volume da Revlon

13. Batom Tinta Italy Love Lip Color da DNA

14. Iluminador Super Shock Highlighter Spoon da Colourpop

15. Lip Gloss Marrasquino da Tracta

16. Hidratante labial Carmed Cereja

Maquiagem monocromática: aposte no living coral!
Maquiagem monocromática: aposte no living coral!
Maquiagem monocromática: aposte no living coral!
Maquiagem monocromática: aposte no living coral!
Maquiagem monocromática: aposte no living coral!

Gostaram? Vão tentar fazer em casa? Contem nos comentários!

Beijos e boa semana!

Blue jeans

14 de janeiro de 2019      1 comentário

Para ouvir durante a leitura do post

Lá em 2016 lembro de ter escrito um texto para o Johnny Tatto Studio contando porque, dentro do mundo da moda, o jeans é um dos tecidos com uma das histórias mais legais que existem. Aqui tem o texto na íntegra pra quem quiser ler, e acho legal reler esse post e lembrar que foi também mais ou menos nessa época que eu finalmente voltei a usar calças jeans.

Blue jeans

Acho que já contei sobre isso aqui no blog, mas na época da faculdade eu aboli o jeans da minha vida. Quando comecei a estudar mais sobre moda, e me apaixonei especialmente pelos anos 50 e 60, descobri um universo chamado “vestidos e saias” e mudei meu guarda-roupa inteirinho. Calças no geral foram substituídas por meias-calças, e o jeans, em particular, sumiu por muitos anos da minha vida.

Foi só em 2015 que voltei a usar algumas peças com esse tecido, e em 2016, finalmente, consegui equilibrar meu guarda-roupa. Os jeans voltaram com força total, e aprendi a admirar o tecido, que além de ser muito importante dentro da indústria de moda brasileira, é também muito prático e diverso.

Blue jeans

O shooting que ilustra esse post traz uma peça jeans recente do meu armário, mas que tenho amado muito. Ao lados das calças desse tecido, que agora me acompanham muito durante a semana, especialmente na redação, o macacão jeans entrou de vez na minha vida.

As fotos desse ensaio foram feitas pela maravilhosa Ariane Silva em um dia de calor intenso, e mesmo com o sol forte e a sensação de que era possível derreter a cada segundo, foi gostoso demais fazê-las. A expectativa agora é que outros ensaios como esse rolem com mais frequência aqui no blog.

Blue jeans
Blue jeans
Blue jeans
Blue jeans
Blue jeans
Blue jeans
Blue jeans
Blue jeans
Blue jeans

E vocês, tem que tipo de relação com o jeans? Amam ou odeiam? Contem nos comentários 🙂

Beijos e boa semana pra nós!

Um ano em um post

6 de janeiro de 2019      Deixe um comentário

Foi só quando comecei a listar os acontecimentos desse post (que tem sido uma tradição de final/começo de ano) é que eu percebi que 2018 foi ainda mais longo do que pareceu ser. Um ano intenso, não há como negar. Houveram amores, amizades, descobertas, aprendizados, decepções, choros, sorrisos e carinhos durante esses 365 dias, e disso tudo, muitas lembranças ficaram.

Um ano em um post

Foi em 2018 que eu casei! E confesso que depois de tantos anos de namoro, ainda é estranho chamar o Di de marido quando estou falando sobre ele com alguém. Mas, fora isso, o casamento de papel passado só veio mesmo para consolidar algo que já estava presente nas nossas vidas e que em maio do ano que vem completa 10 anos: nosso amor um pelo outro.

Fico feliz que as fotos desse dia mostrem pelo menos um pouquinho de toda essa história e do quanto a gente tava feliz nesse momento. Olhar para 2018 e lembrar de tantos, mas tantos momentos incríveis que a gente passou juntos, me aquece o coração.

Um ano em um post

Foi em 2018 que eu e o Di viajamos para a Itália e para a Holanda, e conhecemos Roma, Amsterdã, Milão e Como. Cidades muito diferentes entre si, mas que me ensinaram e encantaram muito. E como sempre acontece quando viajo, me mostraram cores, sabores e olhares diferentes sobre a vida.

Para as duas primeiras já tem post aqui no blog, e para as outras duas em breve devem subir alguns textos por aqui também.

Foi em 2018 que o blog fez parcerias bem legais com a Zaful e a Rosegal, foi chamado para cobrir o lançamento de um livro lindo (escrito por uma autora bem jovem e promissora), e ainda teve a chance de participar da inauguração da roda gigante itinerante mais alta do país. E, claro, ganhou um layout novinho, que me encheu de vontade de escrever e ser mais assídua por aqui.

Foi em 2018 que trabalhei como doida na minha vida de jornalista e participei da produção de dezenas de revistas! Impressos que foram desde o ponto cruz até o grupo BTS – trabalho, aliás, que me fez virar madrugadas pesquisando sobre K-Pop na Internet. Foi nesse ano também que comecei a escrever sobre games e cultura nerd para a Todateen, e entre matérias sobre personagens girl power, o reboot de She-ra e os melhores jogos de 2018, aprendi e me diverti à beça.

Um ano em um post

Foi em 2018 que finalmente comecei a deixar minha casa do jeito que sempre sonhei, e que uma Marie Kondo interior se apossou de mim. O resultado foi uma limpeza enorme no meu guarda-roupa e quarto, me desapegando de coisas que há muito tempo já não faziam sentido para minha vida.

Foi em 2018 que fiz um curso de Gestão de Conteúdo para Redes Sociais no SENAC e comecei a estudar online sobre programação com um curso da Udemy. Que li um pouco, assisti um mundaréu de séries e filmes, e joguei muito mais do que em toda a minha vida.

Foi em 2018 que participei de uma matéria do Social Bauru sobre adoção consciente e contei a história do Batman para todo mundo. Que me aproximei ainda mais de algumas pessoas que já estavam na minha vida e me decepcionei profundamente com outras. Que, ainda que longe, me diverti demais com a Gig, e me encantei com essa mágica que é ver um ser crescendo e tomando consciência de si mesma.

Um ano em um post

Foi em 2018 que enxerguei o quanto ainda somos uma sociedade preconceituosa, mesquinha e cruel, e em que me desesperei por ver gente que tanto amo se mostrando egoísta. Um ano em que entendi a importância de se sair às ruas e lutar por aquilo que acreditamos, e entender que, independente de resultados, estamos juntos e somos muitos.

Para o ano que vem fica o desejo de que tudo seja mais leve. E, quando não for, que possamos encarar os problemas de cabeça erguida. Não será fácil, mas devemos estar atentos e fortes.

Ninguém solta a mão de ninguém.

Beijos e um feliz 2019 pra todos nós

O que li em 2018

3 de janeiro de 2019      Deixe um comentário

O que li em 2018
Foto by Natalia Dian

Preciso confessar que tô triste por ter lido poucos livros em 2018. Foram apenas 11 títulos completos, além de uma pequena parte de “Os Miseráveis” – um calhamaço que estou me permitindo ler sem pressa e com passinhos de tartaruga. Sei que números não necessariamente estão atrelados a qualidade, mas a verdade é que esse ano foi bem difícil manter uma rotina de leituras no meu dia a dia. E isso, mais do que os números, foi o que de fato me decepcionou.

A “falta de tempo”, no entanto, tem explicação, já que nesse ano, parte do tempo que sempre dediquei aos livros acabou indo para os games: foram 16 jogos zerados (!), além de muitas horas coletando luas em Super Mario Odyssey e completando shrines em Zelda: Breath of the Wild (entendedores entenderão). Por isso mesmo, uma das metas que estabeleci para 2019 é voltar com meu ritmo habitual de leituras e conseguir equilibrar melhor meu tempo entre livros e jogos – de preferência pondo em ordem uma pilha de livros que comprei nos últimos meses e que tô morrendo de vontade de ler.

À parte essa meta (e também o desejo de falar mais individualmente das minhas leituras aqui no blog), achei que valia a pena falar dos livros de 2018, já que mesmo sendo poucos, eles foram bastante intensos, e passaram por gêneros e autores bastante diversos. Espero que essa lista, ainda que enxuta, encoraje mais gente a ir atrás dessas obras.

O que li em 2018
Foto by Natalia Dian
O que li em 2018

Escrevi sobre Fortaleza Impossível aqui no blog ainda no comecinho do ano e além de ter gostado muito da sua história, achei o livro de uma leitura muito fluida, desses que a gente nem vê o tempo passar enquanto lê. Ainda que esteja longe de ser espetacular, ele é leve e direto, e consegue desenvolver bem uma história que se passa nos anos 80, e fala sobre três garotos que decidem roubar uma Playboy e acabam cruzando seus caminhos com o de uma garota que adora programação.

Mais do que uma homenagem à década, Fortaleza Impossível é principalmente uma homenagem a internet e aos jogos oitentistas, e é impossível não virar as suas páginas quase sempre com um sorriso no rosto – ainda que aconteçam bastante reviravoltas pelo meio da sua história. E ah, pra quem ficou interessado, foi lançado também o jogo em 8-bits que aparece no YA. Uma forma interessante de levar um pouco da emoção das suas páginas para o computador.

O que li em 2018
O que li em 2018

Ainda que eu admire John Green muito mais pelo seu canal de YouTube do que propriamente por seu lado escritor, sigo lendo sempre que posso algumas de suas produções e, como é o caso de Tartarugas até Lá Embaixo, saindo satisfeita da sua leitura.

O romance, lançado no finalzinho de 2017, conta a história da garota Aza Holmes, uma menina de 16 anos que assim como o próprio escritor sofre de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e que decide investigar o paradeiro de um bilionário que está desaparecido.

O livro chegou com muito frisson nas livrarias do mundo todo, afinal John Green não produzia nada desde “A Culpa é das Estrelas”, seu romance mais aclamado e que ganhou uma adaptação para os cinemas. A pressão do público e do próprio autor para que ele produzisse uma obra tão boa quanto seu best-seller foi absurda e como John mesmo já contou em vídeo, foram muitos textos jogados fora e muitos momentos de “eu nunca vou conseguir fazer isso” que passaram pela sua cabeça.

Pra mim que não sou muito fã de a história de “A Culpa é Das Estrelas”, o novo livro acerta em cheio, e apresenta uma escrita madura e sentimental sem forçar a barra.

O que li em 2018

Demorei um pouco para entrar nesse universo chamado “livros da Elena Ferrante”, mas quando resolvi ler “A Amiga Genial”, não parei mais. Embalei logo na sequência os outros três livros da série (chamada de tetralogia napolitana) e termino o ano querendo ler muitos outros livros da escritora.

Ainda que tenha achado toda a série forte e extremamente densa, “A Amiga Genial” foi dos quatro volumes (“História do Novo Sobrenome”, “História de quem vai e de quem fica” e “História da menina perdida”) o que mais me marcou. Acredito eu que em grande parte por ser aquele que me apresentou as protagonistas Lina e Lenu, e o caótico microcosmo italiano em que elas moravam. Além disso, gosto muito das protagonistas serem crianças nessa fase da série, porque ainda que a história seja contada por uma delas já adulta, a noção de mundo e registro dos acontecimentos na infância acaba sendo muito diferente.

Para quem nunca ouviu falar desses livros, cabe aqui explicar que a série conta a história de duas amigas que nasceram em um bairro pobre da Nápoles dos anos 40, e que tiveram suas vidas entrelaçadas desde a infância até a velhice. Cada livro cobre uma época de vida das garotas e a densidade da escrita de Ferrante em cada volume é impressionante. Crianças, adultas ou já idosas, Lina e Lenu são protagonistas extremamente complexas, e causam paixão e ódio na gente às vezes em uma mesma página. Isso sem falar dos outros personagens que são construídos de maneira muito detalhada e profunda em todos os volumes, e junto com o pano de fundo do bairro criam uma realidade cinza e cruel para a história.

Para quem gostou da sinopse, fica aí também a notícia de que a HBO comprou os direitos da obra para fazer uma série! A primeira temporada já foi lançada (vi o primeiro episódio e gostei muito!) e o canal já anunciou mais três, uma para cada um dos outros livros.

O que li em 2018
O que li em 2018

Não posso nem dizer que ter gostado de Um Milhão de Finais Felizes foi uma surpresa, afinal eu já tinha amado “Quinze Dias”, romance de estreia do Vitor Martins, e estava com grandes expectativas para seu novo livro. A questão é que UMDFF me encantou ainda mais do que imaginava e, a meu ver, consolidou de vez o trabalho do Vitor entre os maiores escritores de YA brasileiros.

O livro conta a história de Jonas, um garoto que equilibra sua vida entre trabalhar em uma cafeteria chamada Rocket Café, lidar com o conservadorismo dos seus pais, se entregar a novas e velhas amizades, e viver seu amor por Arthur, um garoto de barba ruiva que cruza seu caminho. Com um texto reflexivo, divertido e contemporâneo, que conversa com o seu público alvo sem ser piegas, Vitor consegue se aproximar do leitor e contar uma história que se torna real aos nosso olhos. E, além disso, discutir temas muito importantes, como a homofobia, a solidão e a dificuldade de crescer em um mundo tão caótico quanto o nosso.

PS: pra quem quiser saber um pouquinho mais sobre “Um Milhão de Finais Felizes” e “Quinze Dias”, escrevi sobre as lições que aprendemos com esses livros lá pra Todateen. Tem aqui a matéria completa 🙂

O que li em 2018
O que li em 2018

“Kindred” é um livro de 1979, bastante prestigiado mundo a fora e escrito por Octavia E. Butler, primeira autora negra de ficção científica a ser reconhecida mundialmente. Por incrível que pareça, mesmo com todo o sucesso da autora e da obra (considerada um dos principais livros de Octavia), “Kindred” só chegou no Brasil em 2017 pela Editora Morro Branco. O sucesso, no entanto, parece ter se repetido por aqui, e em 2018 a Editora Morro Branco trouxe também “A Parábola do Semeador”, outro livro da autora que eu quero muito ler.

“Kindred” conta a história de Dana, uma mulher que desmaia no dia do seu aniversário de 26 anos e se vê teletransportada para um período pré-Guerra Civil Americana, época onde a escravidão não era crime. Mesmo conseguindo retornar para seu apartamento alguns minutos depois, esses eventos de idas e vindas dentro do tempo voltam a se repetir, e Dana, que é negra, percebe que não apenas terá que lidar com questões do seu passado, mas também aprender a sobreviver em um ambiente extremamente perigoso.

O livro foi uma das coisas mais marcantes e fortes que li esse ano, e tem uma escrita fluida e envolvente, que me deixou muito abalada em diversos momentos. O melhor do ano, ao lado de “A Amiga Genial”.

O que li em 2018
O que li em 2018

Em fevereiro a Mikannn gravou um vídeo junto com a Flávia Gasi falando sobre Aniquilação do Jeff Vandermeer, e minha cabeça explodiu só de saber a sinopse do livro e entender que ele faz parte de um movimento chamado “weird fiction” (ou “new weird”, quando estamos falando de autores contemporâneos). Esse movimento serve para classificar leituras com uma “vibe estranha” que juntam ficção científica, terror e fantasia tudo em uma escrita só. E Aniquilação é, definitivamente, um dos maiores exemplos desse movimento.

O livro é o primeiro de uma trilogia chamada “Comando Sul” (“Aniquilação”, “Autoridade” e “Aceitação”) que tem como protagonista a “Área X”: um local dos EUA que do dia para a noite foi envolvido por uma natureza “selvagem” e por uma espécie de campo de forças estranhas. Cada livro da série tem sempre essa área como o grande centro da história, mas, para cada volume, tanto os acontecimentos quando os narradores mudam. “Aniquilação”, por exemplo, mostra uma das expedições que foram enviadas para essa área e é narrado do ponto de vista da bióloga do grupo. Já “Autoridade” é narrado por um homem que acabou de assumir o “Comando Sul”, o órgão do governo que está por trás das investigações da Àrea X. “Aceitação”, por sua vez, eu acabei de começar a ler, mas mesmo tendo como protagonista a Área X, também tem um outro foco de narrativa.

Assim, cada livro tem sua própria história fechada em si, e falar mais do que isso é entregar surpresas da história que tornam essa série uma das mais diferentes e criativas que eu já li!

O que li em 2018
O que li em 2018

“Persépolis“ foi a única HQ que li no ano e a responsável por renovar meu amor por esse universo! O livro escrito por Marjane Satrapi é autobiográfico e uma das formas mais interessantes, diretas e profundas de entender um pouco mais sobre o cenário político do Irã durante os anos 80, e todo o desenrolar de guerras que se sucederam no país depois desse período. Junto a tudo isso, acompanhamos também a vida da própria Marjane, que ainda pequena viu seu mundo virar de ponta cabeça por causa da guerra, e teve uma adolescência e vida adulta pautadas pelo conflito.

Lançada no ano 2000, “Persépolis” foi um sucesso em todo o mundo, especialmente na França, e é o tipo de livro que eu recomendo para todo mundo!

E ah, vale dizer que em 2008 o livro foi adaptado para um curta de animação, e tô muito curiosa pra ver como eles transportaram tudo isso para a telinha, especialmente depois de saber que ele foi indicada ao Oscar da categoria!

E vocês, quais foram suas leituras de 2018? Estão com metas mais grandiosas para 2019? Contem nos comentários!

Beijos e até mais!


A indústria milionária dos esports e três apresentadoras da área para conhecer

7 de dezembro de 2018      Deixe um comentário

Há mais ou menos uns dois anos tive a ideia de entrar em uma partida de deathmatch do Counter Strike:Global Ofensive sem imaginar, no entanto, que dali eu não sairia mais.

O jogo, quarto título de uma franquia lançada no começo dos anos 2000 que conquistou uma legião de fãs em todo o mundo, se tornou um dos maiores e mais lucrativos esports da atualidade. Ainda que eu já conhecesse o CS:GO há alguns anos, foi só mesmo em 2016 que me interessei de verdade por ele, não apenas como jogadora (sempre jogando em partidas de deatchmatch, já que o cenário competitivo é, infelizmente, ainda muito hostil para mulheres), mas também como espectadora, acompanhando as transmissões dos seus principais campeonatos. Foi a minha porta de entrada para conhecer uma indústria que vai muito além desse título, e que ao lado de outras dezenas de jogos eletrônicos movimentou um montante de US$ 620 milhões no ano passado.

A indústria milionário dos eSports e três das suas apresentadoras para conhecer
Imagem do Atari National Space Invaders Championship, primeiro torneio oficial de videogames. Ele foi vencido por uma mulher, a programadora Rebecca Heineman.

Para quem nunca ouviu falar desse termo, em linhas gerais podemos entender os esports como esportes eletrônicos que possuem competições profissionais. Eles englobam diversos tipos de modalidades, que vão desde jogos de luta, até FPS (First Person Shooter), MOBA (Multiplayer Online Battle Arena), futebol virtual e muitas outras.

Ainda que o Atari National Space Invaders Championship, primeiro torneio oficial de videogame tenha acontecido em 1986 (e sido vencido por uma mulher, a programadora Rebecca Heineman!), só mesmo em 1988 foi lançado o primeiro jogo eletrônico da história, o Netrek. Depois dele, diversos outros títulos começaram a despontar na área, e na década de 90 e começo dos anos 2000, jogos como StarCraft e Street Fighter viraram uma febre no meio competitivo.

Nos anos 2010 houve um boom na indústria, com diversos esportes eletrônicos sendo lançados e os campeonatos crescendo de maneira vertiginosa. Além da audiência gigantesca dos eventos (como a da final de 2017 do Campeonato Mundial de League of Legends, que teve 58 milhões de espectadores em todo o mundo), o valor dos prêmios também começou a subir. Um exemplo é o The International 8, mundial de Dota 2 desse ano que distribuiu mais de 24 milhões de dólares em prêmios – uma cifra absurda até para quem está acostumado com as altas premiações desse universo.

A indústria milionária dos eSports e três apresentadoras para conhecer
Imagem do Guangzhou Gymnasium durante uma partida do League of Legends World Championship 2017

Diante de uma indústria tão poderosa e atrativa como essa, foi natural que os campeonatos passassem a ter uma cobertura cada vez maior da imprensa e que, além de jornalistas, outros profissionais especializados na área começassem a despontar. Narradores, comentaristas e apresentadores de esports se tornaram figurinhas conhecidas do público e, a cada temporada, novos nomes vêm surgindo.

Nessa lista, três mulheres se destacam e vêm chamando atenção do público pelo trabalho sempre muito profissional que fazem. Falei um pouquinho sobre cada uma delas aqui embaixo, já que acho importante divulgar o trabalho de mulheres que são referências nas suas áreas e que pra mim, particularmente, são grandes inspirações.

A indústria milionária dos eSports e três apresentadoras para conhecer

A indústria milionária dos eSports e três apresentadoras para conhecerFreya Spiers é uma apresentadora e entrevistadora britânica especializada em CS:GO. Graças ao seu amor pelos esports, especialmente Counter Strike: Global Offensive, ela foi uma das co-fundadoras do TopMid, site especializado no universo dos esportes eletrônicos. Desde o meio do ano, Freya passou a ser uma figura presente também nos torneios de CS, trabalhando como host e repórter. Ela esteve no palco de alguns dos maiores campeonatos da área, como o FACEIT Major: London 2018, torneio patrocinado pela Valve, empresa desenvolvedora do jogo.

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A indústria milionária dos eSports e três apresentadoras para conhecer

 

A indústria milionária dos eSports e três apresentadoras para conhecerChristine “potter” Chi é uma jogadora profissional e analista de CS:GO norte-americana. Desde 2002 ela vem tendo destaque no cenário competitivo, já tendo conquistado como jogadora, inclusive, seis títulos da Electronic Sports World Cup. Atualmente ela faz parte da equipe feminina de CS:GO da ES Gaming e foi uma das comentaristas da competição Blast Pro Series: Istanbul 2018.

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A indústria milionária dos eSports e três apresentadoras para conhecerA indústria milionária dos eSports e três apresentadoras para conhecer

Eefje “sjokz” Depoortere é uma jogadora, repórter e apresentadora de esports especializada em League of Legends. Ela é uma das maiores jornalistas da área e começou sua carreira trabalhando como freelancer para a SK Gaming e a CyberSportsNetwork. Depois de se tornar um rosto conhecido do público pelas suas participações no canal de Travis Gafford (um grande produtor de conteúdo de LOL), nos últimos anos Eefje trabalhou como host e entrevistadora de diversos torneios, inclusive em partidas do Campeonato Mundial de League of Legends. Atualmente ela é a anfitriã do Campeonato Europeu do jogo.

 

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Beijos e até a próxima!

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